SC � pioneira na implanta��o de plataforma digital para controle de res�duos industriais
21/08/2018 20:00:00
Projeto obriga empresas a declarar gera��o, transporte e destino de res�duos
Foto: Divulga��o
Três estados brasileiros estão um passo à frente no desenvolvimento de sistemas de controle de resíduos industriais e desenvolvimento de políticas públicas na área ambiental.
Santa Catarina, por exemplo, é pioneira no desenvolvimento e no uso do chamado MTR Eletrônico (Manifesto de Transporte de Resíduos).
O projeto foi desenvolvido em parceria com Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluente (Abetre).
Ele obriga as empresas a declarar geração, transporte e destino de resíduos.
Por ser feito de maneira online, a ferramenta permite o acompanhamento quase que em tempo real de todas as etapas.
A ferramenta registra os resíduos gerados no território catarinense e destinados dentro ou fora do estado, além daqueles gerados em outras localidades e destinados em Santa Catarina.
O sistema declaratório do IMA está em operação desde junho de 2015 e funcionou em caráter voluntario até abril de 2016, quando passou a ser obrigatório para os geradores de resíduos industriais e assemelhados (resíduos comerciais e de serviços).
A partir de maio de 2017, passou a ser obrigatório também parta os resíduos de serviços de saúde (RSS).
RESULTADO
Em 12 meses, a plataforma registrou a movimentação de cerca de 5 milhões de toneladas de resíduos industriais, que receberam tratamento adequado.
Atualmente, possui 40 mil empresas cadastradas, de 21 estados brasileiros, entre geradores, transportadores e destinadores.
A média de emissões de MTR ao ano chega a 500 mil.
OUTROS ESTADOS
O sucesso da plataforma em Santa Catarina levou os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul a implantarem o mesmo sistema.
Com o apoio da Abetre e do IMA, a tecnologia está sendo replicada, de forma gratuita, nessas regiões.
O próprio IBAMA estuda auxiliar a implantação da ferramenta em âmbito nacional nos demais estados.
Carlos Fernandes, presidente da Abetre, destaca que “o principal avanço é a segurança do gerador com relação a destinação correta e, sobretudo, a prevenção de passivos e crimes ambientais.Também assegura a rastreabilidade dos resíduos e a confiabilidade dos documentos comprobatórios da destinação final efetuada”.
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