Semin�rio da Carne debate regulamenta��es para o com�rcio internacional

12/09/2018 16:00:00

Evento integra a programa��o da Mercoagro 2018

Semin�rio da Carne debate regulamenta��es para o com�rcio internacional
Waldemar Schmitz, vice-presidente regional oeste da Fiesc

Empresários, lideranças, gestores, técnicos de indústrias e outros profissionais ligados ao setor de proteína animal participam do 12º Seminário Internacional de Industrialização da Carne, em Chapecó.

O evento integra a programação da Mercoagro 2018 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne), que segue até sexta-feira, dia 14, organizada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC).

O seminário é estruturado e coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Chapecó).

O vice-presidente regional oeste da Fiesc, Waldemar Schmitz, reforçou que o seminário apresenta palestras nacionais e internacionais de alto nível:

“Além desse evento, o SENAI organiza outras iniciativas paralelas, o Laboratório Experimental, o Salão da Inovação e a Clínica Tecnológica com objetivo de inovar e solucionar problemas da indústria da carne e promover o desenvolvimento regional”.

A primeira palestra do Seminário foi com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA), Luís Eduardo Rangel, sobre “Regulamentações para o comércio internacional de carnes”.

Ele abordou os princípios do comércio internacional, o propósito do acordo sobre aplicação de medidas sanitárias, que é de garantir o direito de proteger a vida ou a saúde humana, animal e vegetal, e proibir barreiras desnecessárias ao comércio.

Também explanou sobre os requisitos e negociações envolvidas na certificação de produtos agropecuários junto aos organismos internacionais e fez uma abordagem sobre o cenário do comércio mundial de carnes e como o Brasil se posiciona neste meio.

O Brasil possui 35% do mercado internacional de frango, 8% de carne suína e 16% de bovina:

“São números significativos. A exportação brasileira está concentrada em cinco mercados: Hong Kong, China, União Europeia, Rússia e Arábia Saudita.As medidas de restrições devem ser baseadas em justificação científica, mas por mais científicos que podemos ser, sempre terá algum protecionismo”.

Rangel explanou sobre as dificuldades no comércio internacional com Hong Kong, Rússia e União Europeia e como o governo, junto com entidades como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), tem atuado para descontruir possíveis problemas:

“O Brasil ganhou o painel na Organização Mundial do Comércio (OMC), por exemplo, com a União Europeia quanto à Salmonella. Era uma barreira não adequada. Isso foi entendido e está possibilitando reconstruir o comércio, mostrando que os produtos brasileiros têm qualidade”.