O contexto do profissional do futuro na educa��o empreendedora

14/01/2019 06:00:00

Por Rodrigo Oneda Pacheco, head de educa��o da Spin

O contexto do profissional do futuro na educa��o empreendedora
Foto: Divulga��o

Rodrigo Oneda Pacheco
Head de Educação da Spin

 

O futuro do trabalho nunca esteve tão em pauta como ultimamente. Provavelmente você já deve ter pensado ou ouvido falar a respeito dos avanços das tecnologias e como elas estão condenando uma série de empregos atualmente. E com toda essa velocidade vista por aí, não poderia ser diferente.

Pensar que as máquinas poderão substituir nossos empregos já deixou de ser uma previsão futurística para uma constatação cada vez mais real do nosso momento na Terra. Porém, o que importa mesmo, é que você entenda que isso não é de agora e que esta adaptação já acontece há um bom tempo.

Pois é, falar sobre o efeito da tecnologia não é nenhuma novidade.  A colheitadeira de McConrnick, na década de 1870; a linha de montagem no início do século 20; o computador da década de 50 – todas histórias já conhecidas – são apenas alguns dos exemplos crônicos que vimos acontecer que tiveram praticamente o mesmo impacto.

Marc Andreessen observou que o argumento de que “os robôs roubarão nossos empregos” surgiu pela primeira vez em 1964, valendo-se da mesma termologia e gerando os mesmos receios que vemos hoje em dia. O resultado disso tudo foi uma forte adaptação daqueles que souberam – e puderam – aproveitar essas novidades.

É só pensar nas profissões que já existem hoje e que não eram sequer consideradas há pouco mais de 5 ou 10 anos. Analista ou coordenador de mídias sociais, operador de drones, youtuber, desenvolvedor de aplicativos. Apenas alguns dos exemplos mais conhecidos e que já são realidades para muitas pessoas.

Isso tudo é resultado de um avanço cada vez mais rápido da produção de informação e como ela está se tornado em um ativo de muito valor, como jamais visto anteriormente. Isso tudo coloca os profissionais que trabalham com iniciativas de base tecnológica em um status muito mais desejado do que qualquer outro profissional.

Mas o que representa tudo isso? A exigência cada vez mais constante de saber lidar com as mudanças e com a velocidade que isso tudo acontece. Muito mais do que saber lidar com programação e criar códigos para se comunicar com as máquinas, os profissionais do presente que buscam se destacar no futuro, precisam criar as próprias capacidades de se adaptarem e evoluírem constantemente.

Qualquer tipo de formação baseada em uma profissão ou carreira específica está condenada a morrer pois esse direcionamento limita a capacidade das pessoas em serem realmente úteis. O que eu quero dizer com isso? Muito mais que uma carreira em si, nós estamos entrando em uma era de profissionais que serão exigidos a resolverem problemas e desafios com cada vez mais frequência, independentemente da sua área de atuação.

É tanta informação promovida por aí que fica limitado demais para qualquer pessoa esperar que o seu desenvolvimento intelectual parta apenas de uma única fonte de informação – como universidades, educadores ou políticas públicas em geral. Além destes importantes agentes sociais, acredito que o profissional do futuro deverá buscar formas mais independentes de educação e que complementem o papel das instituições mais tradicionais.

E isso tudo, apesar de ser bem mais possível do que há 10 ou 20 anos, ainda assim não é tão fácil assim. Competências como a capacidade analítica, de interpretação, inteligência emocional, argumentação, empatia e criatividade, por exemplo, são coisas essenciais para qualquer profissional do futuro. E fazer isso sair do papel é praticamente um exercício diário de aprender a reaprender.

Por fim, é preciso deixar claro que a explosão de informação não deixa de ser uma preocupação também. Herbet Simon nos alerta para o fato de que “a riqueza da informação gera a pobreza da atenção”. Em outras palavras, quanto mais informação, menos atenção.

E como a Spin lida com todo este contexto? Dentro deste imenso cenário de velocidade, competição e novas demandas de competências profissionais para o mercado, a Spin faz o seu papel na educação empreendedora gerando conteúdos qualificados com profissionais de mercado de diferentes áreas de atuação.

Materiais como modelo de negócios, marketing digital, metodologias de diálogo e organização, finanças para empreendedores, entre outros assuntos. Tudo disponibilizado regularmente na plataforma.

Esses conteúdos são disponibilizados na nossa plataforma Spin Academy, uma área destinada a gestão de conhecimento para que empreendedores, profissionais da indústria e investidores possam interagir entre si, consumindo conteúdos curados e qualificados por meio de diferentes trilhas educacionais.