Da caneta ao reconhecimento facial: a evolu��o do registro de ponto

18/01/2019 17:00:00

Confira a solu��o que a Ahgora oferece ao mercado

Da caneta ao reconhecimento facial: a evolu��o do registro de ponto

Com o avanço tecnológico e mudanças na legislação, a maneira de os funcionários registrarem a jornada de trabalho foi aprimorada e permite uma gestão mais ágil e transparente. 

A gestão de presença é prevista no artigo 74 da CLT  que passou por atualizações após a Reforma Trabalhista.

O registro de ponto de funcionários passou a ser difundido em meados de 1930, a partir da necessidade da indústria de controlar o horário dos empregados. 

Inicialmente, quem registrava os horários de entrada e saída de cada pessoa era um funcionário que olhava o relógio e anotava.

Eventualmente, os próprios funcionários das empresas passaram a fazer esse registro no livro ponto. 

Com o passar dos anos, passou-se a utilizar o relógio ponto, no qual o funcionário inseria um cartão de papel e carimbava data e hora das entradas e saídas.

Entre o fim dos anos 90 e o início dos anos 2000, o papel deu lugar ao cartão magnético, utilizado até hoje em algumas organizações.

Os funcionários passam o crachá de identificação com código de barras em um relógio ponto eletrônico para efetuar o registro.

Com a inovação tecnológica foi possível evoluir em relação às formas e equipamentos utilizados para o registro de jornada de trabalho.

O que trouxe um novo status para a gestão de ponto, que passou a auxiliar as empresas também na tomada de decisões.

As novas ferramentas utilizadas pelas organizações contam com tecnologias como Internet da Coisas (IoT), Cloud Computing (Computação em Nuvem), Inteligência Artificial, Reconhecimento Facial e geolocalização.

A tecnologia cloud, por exemplo, possibilita que as informações sobre os funcionários e os registros de ponto fiquem hospedados na nuvem e sejam acessados em tempo real pelos gestores de qualquer lugar, a qualquer momento.

A Ahgora, de Florianópolis, que desenvolve ferramentas para gestão de ponto e presença, foi uma das pioneiras em levar o ponto para a nuvem no Brasil, possibilitando agregar todos os benefícios da tecnologia ao dia a dia das empresas. 

“Desde o início da empresa vimos na tecnologia a força motriz para transformar o dia a dia das empresas, auxiliando-as a automatizar processos e ter operações mais eficientes. Desta forma, podem acessar informações de qualquer lugar e em tempo real, o que possibilitou ao RH maior previsibilidade de custos e acesso a informações precisas para a tomada de decisão estratégica sobre o principal capital das empresas: o ser humano”, explica Lázaro Malta, CEO da Ahgora.

 A tecnologia trouxe muitas vantagens. Muitas destas vantagens foram identificadas pela prefeitura de Mogi Guaçu, em São Paulo.

A instituição contratou as aplicações da Ahgora o que possibilitou à administração economizar até 8% na folha de pagamento dos servidores públicos.

Além disso, a prefeitura reduziu o absenteísmo e as horas extras, deu agilidade no fechamento da folha e mudou o comportamento dos servidores, que agora permanecem mais tempo no local de trabalho, sem atraso e esquecimento.

A tecnologia também trouxe resultados expressivos para o Sicoob Central NE, retaguarda das cooperativas filiadas na região Nordeste - composta por 13 cooperativas e seus 56 pontos de atendimento, que somam 650 profissionais. 

Ao contar com a tecnologia para automatizar os processos de gestão de ponto o RH conseguiu reduzir em até 90% o tempo de fechamento das informações e envio para folha de pagamento. 

 

Novas modalidades de Registro de Ponto

 Nos últimos anos, as empresas podem contar também com outra forma alternativa para realizar o registro de presença dos funcionários: através de aplicativos para dispositivos mobile.

Com eles, a captura das batidas é feita por reconhecimento facial e também é registrada a localização do funcionário (no caso de colaboradores externos) no momento da batida de ponto. 

O registro via Reconhecimento Facial é tão simples quanto fazer uma selfie. 

Com a câmera do smartphone, o colaborador faz uma foto que é comparada e validada com a imagem original no aplicativo.

A leitura da biometria facial é feita com base em mais de 70 pontos do rosto.

A tecnologia pode ser utilizada por funcionários que atuam fora da empresa ou em home office, casos cada vez mais comuns.

Como podem fazer o registro pelo celular de qualquer lugar, tanto empresa quanto funcionário ficam resguardados juridicamente.

E a empresa passa a saber se o funcionário está trabalhando em tempo real. 

“Toda essa tecnologia permitiu que as empresas tenham mais do que um sistema de ponto. Agora passam a ter informações relevantes que possibilitam entender o clima organizacional, identificar rapidamente problemas pontuais e agir antes que se tornem maiores. Ter informação em tempo real e com precisão é um excelente caminho para que as empresas possam tomar decisões assertivas e estratégicas sobre as próprias ações”, fala Malta.

Além de causarem mudanças na gestão das empresas, as inovações estão transformando o modo como as pessoas trabalham e se relacionam.

Assim como no passado não se imaginava que a tecnologia de registro de ponto chegaria onde está atualmente, muitas novidades e profundas mudanças ainda devem surgir.