Sele��o de profissionais por Linkedin j� � realidade em 6 empresas de tecnologia

01/10/2019 07:00:00

Reportagem buscou a opini�o de profissionais de RH sobre o assunto

Sele��o de profissionais por Linkedin j� � realidade em 6 empresas de tecnologia

Por Ana Paula Dahlke, redação Noticenter

 

Rede social em ascensão no meio corporativo, o Linkedin vem sendo a plataforma de recrutamento para empresas de tecnologia em Santa Catarina.

Ao criar um perfil, é possível informar a empresa em que atua, experiências anteriores, competências profissionais, compartilhar conteúdos, conversar com usuários pelo chat, entre outros recursos.

A reportagem buscou saber dos profissionais que atuam no setor de Recursos Humanos o que é levado em consideração e o que soa negativo em um perfil no Linkedin, que pode tanto selecionar quanto excluir o possível candidato.

A Bludata, desenvolvedora de softwares para gestão de negócios, usa o Linkedin há quatro meses.

Até agora, já foram três contratações efetivadas, de acordo com Claudionei Tomazoni, gestor de Projetos e Pessoas da empresa blumenauense:

“Neste curto período, tivemos o retorno de vários candidatos interessados nas nossas oportunidades”.

Entre os dados considerados para a seleção no Linkedin, de acordo com o gestor, estão valores pessoais, perfil comportamental, funções exercidas, histórico profissional e acadêmico.

E o que soa negativo, para ele, é informação desatualizada e demasiadamente resumida.

Atualmente, a Bludata, que conta com um time de 44 pessoas, está com 6 vagas abertas. Os interessados podem conferir mais informações no link clicando aqui

 

Outra empresa de Blumenau que aderiu ao Linkedin é a PagueVeloz, especializada em soluções de intermediação de pagamentos para diversas verticais de negócios.

Para atender os mais de 18 mil clientes pelo Brasil, a fintech conta com um time de 50 profissionais e está com 100 vagas abertas em diversos setores.

José Henrique Kracik da Silva, CEO da PagueVeloz, destaca que a rede social corporativa se consolidou como uma ferramenta ágil e transparente para a análise de perfis de profissionais:

“Mais do que sua formação e experiência, traz ainda a interação e a rotina do candidato. Até o momento, tivemos 8 contratações”.
Segundo o empresário, “poucas informações ou dados incorretos, pouca interação, postagens que evidenciam má conduta em experiências anteriores, diminui as chances do profissional ser contratado”.

 

Para a Teclógica, também de Blumenau, se o Linkedin estiver atualizado, não é necessário utilizar a opção de enviar o currículo por e-mail ou cadastrá-lo no site institucional da empresa.

Susane Tainara Bohmann, analista de Recursos Humanos da Teclógica, resume que as principais informações que devem constar são: empresas onde trabalhou, cursos, formação e breve descrição dos conhecimentos e interesses.

 

Com cerca de 90 funcionários, a Asaas, de Joinville, já contratou diversos profissionais no ano passado via Linkedin.

A startup oferece serviços financeiros para autônomos, MEI’s e pequenas empresas.

Pâmela Lisboa, coordenadora do setor Pessoas da Asaas, considera que “o Linkedin é uma grande vitrine para empresas, sendo imprescindível que o profissional tenha sempre os cargos atualizados, as promoções e mudanças de áreas, deixando o perfil atraente”.

Já sobre o que não atrai a empresa a chamar o possível candidato, ela destaca que “a falta de informações é o mais problemático, mas deixar o perfil sem fotos, usar só letras minúsculas, traz prejuízos”.

 

Bárbara Daniel Vieira, coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Supero, que fornece tecnologia sob medida e possui unidades em Florianópolis, Joinville e Blumenau, destaca que “aproximadamente 60% dos profissionais no processo de seleção são captados via Linkedin. Efetivados, através da rede social só este ano, foram 35% dos profissionais”.

Atualmente, a empresa conta com 142 funcionários e está com 18 vagas abertas.

 

A importância do Linkedin para Natalia Ferreira, Talent Acquisition da Cheesecake Labs, de Florianópolis, leva em conta que “através do seu currículo o recrutador vai ter uma noção das suas experiências e como elas podem se encaixar com o que o profissional está buscando”.

A empresa atua com design e desenvolvimento web e mobile e, desde 2017, já contratou 9 pessoas via Linkedin.
Pouca informação sobre conhecimentos e habilidades, currículo desatualizado e postagens ou compartilhamentos de conteúdos de pouca relevância à troca de conhecimento e relacionamento com colegas de rede, pode desinteressas a empresa em chamar o profissional para entrevista.  

 

A Forbes Brasil listou 10 coisas para fazer imediatamente no seu LinkedIn. Confira clicando aqui