Hospital de Olhos de Florian�polis adota nova tecnologia contra S�ndrome do Olho Seco
27/11/2019 14:00:00
O Hospital de Olhos de Florianópolis (HOF) está colocando à disposição dos pacientes um equipamento de alta tecnologia que trata da Síndrome do Olho Seco.
A Síndrome do Olho Seco é uma doença multifatorial decorrente da deficiência das glândulas de meibômio, responsáveis por produzir os lipídios da lágrima.
Elas garantem que o olho fique lubrificado.
Os sintomas mais comuns são sensação de fadiga nos olhos ao trabalhar com aparelhos eletrônicos, coceira constante, olhos vermelhos, visão embaçada, sensação de areia nos olhos e dificuldade para uso de lentes de contato.
Segundo o Conselho Brasileiros de Oftalmologia (CBO), 35% dos brasileiros com mais de 18 anos experimentam algum nível da doença.
Mais de dois milhões de pacientes são tratados anualmente.
DISPOSITIVO ESPECÍFICO
Desenvolvido e produzido na França, o E-Eye IRPL é o primeiro dispositivo especificamente projetado para o tratamento da síndrome.
Já é usado em mais de 40 países e traz a grife da E-Swin, maior fabricante mundial de dispositivos de luz pulsada policromática de alta intensidade.
Acaba de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.
O Olho Seco é uma das principais razões para visitas ao oftalmologista.
O Hospital de Olhos de Florianópolis é o primeiro hospital a contar com esse equipamento na Capital do Estado.
A equipe do Hospital de Olhos recebeu todo o treinamento da fábrica.
O dispositivo está em plenas condições de ser utilizado.
O diretor técnico do HOF, Ernani Garcia, informa que os pacientes vêm sendo chamados e que alguns deles já deixaram de usar colírios como efeito do tratamento.
CHECKLIST
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O tratamento consiste em aplicar flashes de luz sob a pálpebra inferior do olho.
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Pode reduzir drasticamente a dependência de colírios e devolve conforto e qualidade de vida aos pacientes.
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Melhora no uso de lente de contato, redução da inflamação e otimização da superfície ocular são alguns dos resultados que podem ser alcançados com o tratamento.
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Indolor e de curtíssima duração, o procedimento apresenta eficiência superior a 80% logo após as primeiras sessões.
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Ao identificar distúrbios na superfície ocular e medir a osmolaridade da lágrima, o aparelho ajuda os oftalmologistas a diagnosticarem o tratamento mais correto para cada caso.
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O equipamento gera sequências de pulsos uniformes e calibrados sobre as glândulas inativas ou obstruídas do paciente, utilizando a tecnologia IRPL (Intense Regulated Pulse Light).
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Ele emite um feixe de “luz fria” que desobstrui as glândulas meibomianas com segurança e conforto, de forma minimamente invasiva. E
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Em resposta a esse estímulo, as glândulas de meibômio voltam a funcionar, fornecendo lipídios e proteínas ao filme lacrimal, evitando que este se evapore.
AlGUMAS CAUSAS DA DOENÇA
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Envelhecimento, a menopausa.
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Uso continuado de equipamentos eletrônicos e ar condicionado.
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Utilização de lentes de contato.
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Consumo de alguns medicamentos (como diuréticos, antidepressivos, analgésicos e anticonceptivos) influenciam na qualidade da lágrima.
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Problemas dermatológicos e doenças autoimunes.
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