Grupo AMC anuncia que pretende ampliar aquisi��o de empresas

03/03/2020 18:00:00

Grupo AMC anuncia que pretende ampliar aquisi��o de empresas
CEO Alexandre Menegotti anuncia planos para novas aquisi��es

A catarinense AMC Têxtil, que no final do ano passado comprou a mineira Skazi, pretende comprar novas empresas.

O grupo já havia comprado a Colcci, em 2000, Sommer, em 2004, Carmelitas, em 2005, e o trio Forum, Triton e Tufi Duek, em 2008. 

 

O CEO do grupo, Alexandre Menegotti, concedeu entrevista ao Valor Econômico e disse que a empresa está dando início a um novo plano de expansão para ampliar o portfólio, com mais aquisições.

 

Confira os principais pontos destacados pelo Valor:

 

  • A transação da Skazi, assim como as outras, não teve o valor divulgado, mas, mantido o faturamento de 2019 da marca mineira, espera-se um incremento de R$ 70 milhões aos quase R$ 800 milhões que a AMC fatura, segundo estimativas do mercado.

  • Cerca de metade desse valor vem do negócio de malharia, a espinha da empresa familiar de Jaraguá do Sul.

  • Menegotti diz planejar novas aquisições mas que, pelo menos até o final de 2020, não está prevista uma oferta pública de ações. 

  • O empresário diz que “a recuperação da economia, os ajustes nos processos de confecção e o bom momento das marcas do grupo” reacenderam o desejo antigo de transformar a empresa numa potência do varejo de moda.

  • Só a Colcci despeja 5 milhões de peças por ano em 105 franquias e 3.600 clientes multimarcas atendidos pela grife. 

  • Neste ano, o grupo reservou R$ 2 milhões para alavancar a imagem da marca.

  • No carnaval deste ano, a marca patrocinou um camarote em Salvador (BA), fechou contrato com a cantora Anitta e produziu fantasias para a escola de samba Beija Flor, cujas roupas do carro abre-alas foram assinadas pelo estilista Francisco Costa, ex-diretor criativo da Calvin Klein.

  • Menegotti testou um modelo menor de loja, de até 60 metros quadrados, que barateia até 40% os custos de abertura e manutenção do ponto. “Já temos 30 lojas nesse modelo”. Também “peneiramos as praças, porque algumas lojas serviam mais como vitrine do que como ponto de venda, e, às vezes, havia mais de um [ponto de venda] próximo do outro num mesmo lugar”.

  • O grupo também fez ajustes no processo fabril. Segundo o empresário, um vestido da Colcci custa agora 25% menos.

  • Na marca Skazi, cerca de 40% das 170 mil peças vendidas em 2019 saíram do parque fabril de Belo Horizonte. Nos últimos três anos, a grife mineira dobrou de tamanho, mesmo com um tíquete médio alto, de R$ 600.


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