TECNOLOGIA

O que é um ERP? Entenda o conceito e como funciona esse sistema de gestão

12/11/2020 10:00:00

O que é um ERP? Entenda o conceito e como funciona esse sistema de gestão

Um dos primeiros conselhos que empresários recebem quando o assunto é a administração de seus negócios é a necessidade de usar um software para fazê-la. Mas não qualquer um. 

A indicação principal é quase sempre a mesma: escolha um ERP, pois ele é a opção mais completa e eficiente disponível no mercado. No entanto, apesar de não ser um total desconhecido, muitos ainda se perguntam: o que é um ERP?

 

Entendendo o que é um ERP

Bom, o ERP, do inglês Enterprise Resource Planning e na tradução Planejamento de Recursos Empresariais, é um software que reúne e integra as informações dos diversos setores de uma empresa, organizando-as e armazenando-as de forma automática. 

A integração envolve desde as áreas financeira, de vendas e de compras até o processamento de dados contábeis, o lançamento de informações gerenciais e a gestão de recursos humanos.

 

A interligação entre os departamentos torna o fluxo de informações interno muito mais rápido e preciso, facilitando seu tratamento e análise, o que é fundamental para manter a competitividade no mercado. 

Ela é feita, geralmente, por meio dos módulos do sistema, que se comunicam uns com os outros de acordo com a necessidade.

 

Usar um ERP significa, de maneira geral, ter mais rapidez, organização e confiabilidade nos processos, relatórios para avaliação, maior conhecimento do próprio negócio e inúmeras possibilidades de estudar e transformar os pontos fortes da organização em um diferencial.

 

Como funciona um software ERP

Entendido o que é um ERP, vamos ver agora como ele funciona. 

Uma das melhores maneiras de fazer isso é comparando-o a um grande banco de dados, no qual as informações interagem entre si e se repetem quando necessário.

Por exemplo, ao apontar uma compra, automaticamente o valor é lançado nos módulos financeiro (no contas a pagar ou pagamentos, de acordo com a forma de pagamento) e de estoque (entrada) e assim sucessivamente.

 

Não é uma regra, mas geralmente um ERP é desenvolvido em módulos que cobrem os diversos setores de um negócio, independentemente do seu porte ou segmento. Porque se há um software democrático, esse é o ERP.

 

Ele atende de microempresas a multinacionais. Suas funcionalidades são compatíveis com a indústria, encaixam-se com o comércio (atacado e varejo) e a prestação de serviços, como organizações contábeis e assistências técnicas, e não deixam de fora sequer o terceiro setor (entidades sem fins lucrativos, como ONGs e OSCs).

 

Como escolher um ERP

Na hora escolher o seu ERP, não basta saber que ele atende o seu segmento. É importante verificar se ele possui os módulos-chave para a gestão de uma empresa. 

São eles: financeiro, vendas, estoque e contabilidade. Essas áreas concentram a maior parte dos lançamentos e precisam conter todos os detalhes, especialmente aqueles que envolvem regras e normas legais, pois qualquer erro pode gerar um problemão.

 

Depois de verificar o que é essencial, você pode pesquisar por funcionalidades mais específicas, mas que acabam fazendo muita diferença hoje em dia quando o assunto é manter a competitividade, como a gestão eletrônica de documentos (GED) e o Business Intelligence (BI)

E, claro, ter bastante atenção às questões técnicas, como usabilidade e segurança, que são pontos que mostram que um software está pronto para ser utilizado.

 

Na sequência, vamos abordar um pouco da história do ERP. Mas antes, assista a este vídeo e veja um resumo sobre o que é um ERP e por que é tão importante que a sua empresa invista em um software deste tipo.

 

De onde surgiu o ERP

Para chegar até aqui, o ERP passou por várias etapas evolutivas. 

Tudo começou na década de 1950, quando surgiram os conceitos modernos de controle tecnológico e gestão corporativa. 

Naquela época, a tecnologia era baseada em mainframes enormes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoque. A automatização, no entanto, era cara, lenta e para poucos, apesar de já ser melhor e mais rápida que os processos manuais.

 

Com a expansão econômica e a maior disseminação computacional, no início da década de 1970, foi desenvolvido o planejamento para requisição de materiais (Material Requirement Planning – MRP), embrião do ERP. 

Ele veio da necessidade de controlar a quantidade de matéria-prima e componentes usados na fabricação dos produtos, a partir de uma previsão das vendas e dos estoques que a empresa possuía.

 

O MRP foi desenvolvido na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e possibilitavam o planejamento de uso dos insumos e a administração das diversas etapas dos processos produtivos.

 

Na década de 1980, seguindo a evolução, tiveram início as redes de computadores ligadas a servidores. 

Mais baratas e fáceis de usar que os antigos mainframes, elas possibilitaram uma verdadeira revolução nas ações de gerenciamento da produção e da logística. Na carona, o MRP se transformou no MRP II (Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de produção) e passou a controlar outras atividades também, como mão de obra e maquinário.

 

O MRP II serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer uma comunicação mais integrada entre os departamentos. Nesse mesmo período, também foram agregados ao MRP II novos sistemas, chamados de módulos do pacote de gestão, contemplando as áreas de finanças, compras, vendas e RH.

 

O nome ERP começou a ser usado com a chegada dos anos 1990. Podemos destacar três motivos para isso: a evolução das redes de comunicação entre computadores, a disseminação da arquitetura cliente/servidor (computadores ligados a servidores, com preços mais competitivos) e o fato de ele ter se tornado uma ferramenta essencial na gestão integrada de uma empresa.

 

A partir daí, as vendas dos pacotes de gestão explodiram no país e, de lá pra cá, os investimentos não pararam de crescer. 

Todos os anos, as empresas incrementam suas verbas para aumentar e atualizar suas tecnologias, pois há sempre novidades e ninguém quer ficar para trás, não é verdade? O ERP, inclusive, voou mais alto. 

Para saber tudo sobre este assunto, você pode fazer o download gratuito do e-book preparado pela WK Sistemas sobre ERP na nuvem. 

 

O ERP Radar Empresarial

O ERP é realmente um sistema que pode fazer a diferença na gestão do seu negócio, desde que ele não seja qualquer ERP. 

Como você viu, há mais de 20 anos os desenvolvedores estão colocando sistemas no mercado e nem todos cumprem com os critérios mínimos de qualidade, assim como qualquer outro produto que conhecemos.

 

Por isso, a importância de destacar o ERP Radar Empresarial, desenvolvido pela WK Sistemas, empresa que está no mercado há mais de 35 anos e acompanhou de perto a maioria das transformações e inovações relacionadas a esse software. Mas você sabe por que o ERP da WK não é qualquer ERP?

Porque o Radar reúne a simplicidade e a segurança que proporcionam independência aos clientes, facilitando a gestão dos negócios no dia a dia, impulsionando e acompanhando seu crescimento e gerando riqueza a elas.

Além disso, a equipe WK entende em detalhes as necessidades de seus clientes para efetivamente atendê-los e, juntos, construírem empresas de grandes resultados.

 

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