INDÚSTRIA TÊXTIL
Marisol lança o primeiro condomínio industrial de sistemistas têxteis do país
03/11/2021 14:00:00
A Marisol, uma das grandes empresas de destaque no setor do vestuário brasileiro, está lançando uma novidade.
A planta da empresa localizada em Jaraguá do Sul, passará a abrigar o primeiro condomínio industrial de sistemistas têxteis do país.
Na prática, o condomínio será um ecossistema formado por um cluster têxtil com a finalidade de fortalecer empresas do segmento.
Para isso, reunirá em seu espaço físico especialidades e diferenciais capazes de alimentar e fomentar uma cultura de coopetição, ou seja, focada, simultaneamente, na colaboração e na competição dos condominiados.
Entre os benefícios está a redução de custos como manuseio, envios e logística reversa, e despesas fixas que, uma vez divididas entre os sistemistas em troca de uma infraestrutura bem preparada e em expansão, cria um local vivo para que as empresas instaladas possam se relacionar, potencializando negócios e parcerias, com acesso facilitado a produtos e serviços.
O modelo ainda traz sustentabilidade, promove a logística reversa, favorecendo o reaproveitamento de materiais, estimula o network, gera importantes conexões e, desta forma, aumenta a competitividade das empresas envolvidas no processo.
Atualmente, com cerca de 70 mil metros quadrados de área construída, a planta da Marisol tem capacidade para ampliação, ultrapassando os 100 mil metros quadrados.
A capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês.
Referência nacional no setor têxtil, SC detém 26% do mercado, sendo o principal produtor de roupas do país. Incentivando a coopetição, o intuito é ajudar o segmento a crescer e a se fortalecer ainda mais.
Para isso, o condomínio está apto a receber empresas de médio e grande porte especializadas nas mais diferentes áreas da indústria têxtil.
Uma delas, no ramo de malharia, já está confirmada e prepara o início de sua produção no condomínio em dezembro deste ano.
Há também negociações em andamento com mais organizações, inclusive, de outras partes do país, que enxergam no Estado e no condomínio potenciais únicos para crescer no mercado.
Dessa maneira, o condomínio de sistemistas ainda tende a alavancar a economia local e a geração de empregos e renda.
O projeto, conforme Giuliano Donini, CEO da Marisol e presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da Fiesc (Federação da Indústrias do Estado de Santa Catarina), dialoga com o modelo de negócio que a empresa vem desenhando para o futuro:
“Ele é parte do olhar criado para 2030 e, portanto, segue alinhado ao nosso Enunciado Estratégico, projetando uma gestão de negócios no modelo de plataforma".
"A Marisol passa a ser uma articuladora, com capacidade de gerar conexões e trazer ganhos para todos que fazem parte dessa cadeia”.
“Com o parque produzindo mais, ganhamos escala e diminuímos custos. Isso gera competividade para nós e transfere benefícios aos consumidores, que acessarão produtos oriundos de um sistema que diminui consumo de recursos utilizados nos processos de transformação”.
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