INOVAÇÃO
Museu de Arte de Blumenau abre exposição inédita de arte e tecnologia com o Texneo Novum Festival
05/09/2024 15:00:00
Pela primeira vez, 12 artistas contemporâneos de Santa Catarina se reúnem para um festival inédito que une arte e tecnologia.
Entre setembro e outubro, o Texneo Novum Festival reunirá alguns dos mais importantes nomes das artes do Estado para exposições, instalações, projeções mapeadas, encontros entre criadores e oficinas.
O Museu de Arte de Blumenau (MAB) foi escolhido para sediar a primeira edição do projeto — uma grande celebração da arte contemporânea, da inovação e da criatividade em tempos pós-pandêmicos.
As mostras irão ocupar cinco salas expositivas do MAB.
A abertura será no dia 5 de setembro, às 18h.
Visitação até 27 de outubro.
Toda a programação é gratuita e acessível para pessoas cegas e surdas.
Com curadoria de Anna Moraes, o Texneo Novum Festival irá exibir produções e investigações recentes de artistas de Santa Catarina que vêm operando nos últimos anos no tema-suporte-omídia tecnológica em suas produções e investigações poéticas.
Os convidados são Diego de los Campos, J.P.F. Borges, Fran Favero, Romeu Silveira, Jonas Esteves, Pedro Gottardi, Bill Or, Babel, Bruno Bez, Leandro Vigas, Osmar Domingos e Mauricio Igor.
DAS TÉCNICAS MANUAIS TRADICIONAIS À TECNOLOGIA
O festival apresenta tanto trabalhos inéditos quanto obras que que ainda não foram exibidas na região de Blumenau.
Segundo a curadora e artista Anna Moraes, a seleção de artistas é abrangente e inclui desde aqueles que atuam há muitos anos quanto os que ainda estão na universidade ou são autodidatas, que nasceram em SC ou atuam por aqui.
A curadoria também buscou artistas que desenvolvem pesquisas artísticas que dialogam de alguma forma com essa intersecção entre arte e tecnologia e pensam a fatura manual versus fatura tecnológica da arte.
PROGRAMAÇÃO DIVIDIDA EM EIXOS TEMÁTICOS
O Texneo Novum Festival abre no dia 5 de setembro e ao longo de 52 dias promove uma série de atividades no Museu de Arte de Blumenau (MAB).
Todas as salas do Museu serão ocupadas com exposições, cada uma com uma temática diferente.
Uma das salas, por exemplo, foi pensada com o tema Arte, Ciência e Tecnologia, com trabalhos dos artistas Jonas Esteves, Fran Favero, Pedro Gottardi, Bill Or e Osmar Domingos.
Em outra, o festival apresenta uma espécie de jogo a partir da chamada nova fotografia urbana, um tipo de fotografia marcada por ferramentas como o Google Fotos.
A sala terá paisagens criadas no digital ou observadas no digital, colagens digitais e outras experimentações.
O MAB terá também uma Galeria do Papel, onde serão expostas serigrafias que surgem da arte generativa; sala para exibição de videoartes, criadas por Bruno Bez e Leandro Vigas, e videoinstalações.
Estão previstas ainda projeções mapeadas na área externa do museu, assinadas por Bez e Vigas.
Além das exposições, o festival promove oficinas, rodas de conversa, visitas guiadas e seminários.
O Texneo Novum Festival é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
O patrocínio é da Texneo com apoio do Museu de Arte de Blumenau, Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais e Prefeitura de Blumenau e Kalvelage Destilary.
A realização é da Marte Cultural, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Tailor Morais, diretor executivo da Marte Cultural, produtora que idealizou o festival, diz:
“O interesse em arte e tecnologia emerge da busca por novas formas de expressão e da exploração de possibilidades criativas oferecidas pela inovação tecnológica".
"A tecnologia como suporte para a arte permite expandir os limites tradicionais, oferecendo novas ferramentas e plataformas para artistas explorarem e experimentarem”.
“Ao idealizar projetos que intersectam essas duas pontas, reconhecemos o potencial transformador dessa combinação, possibilitando a criação de experiências imersivas e inovadoras que dialogam com o público de maneira contemporânea e dinâmica”.
A escolha de Blumenau como sede da primeira edição do projeto não foi à toa:
“A cidade tem um rico patrimônio cultural, apoio institucional robusto e cenário artístico vibrante, além de oferecer um ambiente inclusivo e acessível, promovendo a democratização da arte e fomentando conexões significativas entre artistas e a comunidade local”.
Anna Moraes comenta:
“Não é, portanto, apenas uma ode ao tecnológico, mas também ao fazer manual. O trabalho de Diego de Los Campos, por exemplo, vai pensar o entalhe da madeira mas, ao mesmo tempo, cria um arduino [plataforma programável de prototipagem eletrônica]; tem o J.P.F. Borges, artista que está trabalhando com produção de imagens generativas, ou seja, a partir de códigos do computador, e que depois faz impressão em serigrafia”.
“A gente pensou o festival como um eixo histórico, que traz um pouco de memória, do tradicional e trazendo a ideia da técnica e da tecnologia”.
“Uma questão bem importante é o que está sendo passado de arte e tecnologia nos centros de pesquisa".
"Em algumas universidades já existem disciplinas de arte e novas mídias, não apenas nas artes visuais, mas também na moda, no design, na comunicação. Por isso a ideia de promover essas trocas em conversas e encontros”.
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