EMPREGOS

Indústria puxa geração de novas vagas de trabalho em SC em janeiro

18/03/2024 11:00:00

Indústria puxa geração de novas vagas de trabalho em SC em janeiro

Os dados de geração de empregos em janeiro divulgados na sexta-feira (15) pelo Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que Santa Catarina foi o segundo estado brasileiro com o maior saldo de vagas de trabalho geradas no período, com 26,2 mil novos postos. 

Desse montante, 18,13 mil empregos foram criados pela indústria, sendo 14,25 mil pela indústria geral e mais 3,87 mil pela indústria da construção.

No primeiro mês do ano, Santa Catarina registrou 152,9 mil admissões, contra 126,7 mil desligamentos. 

O saldo na geração de postos de trabalho em SC ficou atrás apenas de São Paulo, que criou 38,5 mil vagas no período. 

O setor de serviços foi responsável por 6,8 mil empregos, enquanto a agropecuária gerou 2,2 mil novas vagas.

Já o setor de comércio apresentou saldo negativo de postos de trabalho, com a redução de 906 vagas. 

BRASIL

O saldo de empregos gerados no Brasil no mês de janeiro foi de 180,4 mil, resultado de 2,07 milhões de admissões e 1,88 milhões de desligamentos no mês. 

Das 27 unidades da federação, apenas duas apresentaram saldo negativo em janeiro: Acre e Maranhão. 

O estoque total de vagas foi de 45,7 milhões de postos de trabalho, ficando positivo em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas com saldos positivos no mês.

No País, o setor de serviços criou 80,6 mil novos postos. 

A indústria geral, desconsiderando a construção civil, somou 67,03 mil empregos criados.  

Mais 49,1 mil vagas foram criadas no setor da construção. 

A agropecuária 21,9 mil novos postos. 

Já o setor de comércio apresentou saldo negativo de 38,2 mil empregos em janeiro de 2024.

O presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, destacou:

“A indústria catarinense puxando para cima a geração de novos empregos no estado é uma notícia muito animadora, já que para cada 10 postos de trabalho criados na indústria, outros 16 empregos indiretos são gerados. O impacto desses números na economia do estado é muito relevante, e destaca o protagonismo da nossa indústria”.

Para o economista João Pitta, do Observatório FIESC, a expansão observada na indústria representa uma recuperação parcial dos fechamentos de vagas ocorridos no fim do ano passado:

“O segmento de têxtil, confecção, couro e calçados liderou a geração de empregos na indústria de transformação, com um saldo positivo de 4,6 mil postos em janeiro”. 

"Entre as atividades, a confecção de peças do vestuário foi a principal, devido ao início das produções de novas coleções de outono/inverno".

“A construção ocupou o segundo lugar no ranking industrial catarinense, com 3,87 mil postos de trabalho gerados, principalmente na construção de edifícios”. 

“A queda nos custos de produção do setor e o aumento na concessão de crédito imobiliário influenciaram positivamente o resultado”.