Vendas nos supermercados crescem 1,34% em SC

06/03/2019 15:00:00

�ndices foram apurados na pesquisa mensal do Term�metro de Vendas

Vendas nos supermercados crescem 1,34% em SC

As vendas do setor supermercadista catarinense cresceram +1,34% em janeiro deste ano, comparado a janeiro do ano passado.

Na comparação entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 o percentual é de  -23,58%, neste caso, um recuo que sempre acontece em função da sazonalidade de dezembro, que é o mais forte em vendas do ano para o setor. 

Os índices foram apurados na pesquisa mensal do Termômetro de Vendas, realizada pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats).

Participaram da pesquisa empresas de todos os portes e regiões catarinenses, sendo que os dados já foram deflacionados pelo IPCA.

Na apuração, não foram incluídas lojas no formato de atacarejo.

 

PÁSCOA

A mesma sondagem buscou apurar a expectativa dos empresários para a próxima data comemorativa do calendário, a Páscoa, que é uma das mais fortes do ano.

O resultado indicou que, a exemplo do ano passado, a cautela é a palavra de ordem nas encomendas de produtos típicos da Páscoa, ovos de chocolate e derivados, porém, este ano com um viés de alta.

Em 2018 a pesquisa da entidade indicou que 72% dos empresários haviam encomendado a mesma quantidade de produtos que no ano anterior (2017). Para 2019, o percentual ficou em 50%.  

Para 38% das empresas ouvidas, em 2019, haverá um acrescimento de 7% (média) na compra de produtos, em relação a 2018.

O presidente da Acats, Paulo Cesar Lopes, avalia que estes dados podem estar indicando uma retomada do crescimento do setor, embora de forma tímida. Em todo caso, ele considera o balanço de janeiro positivo, mesmo que abaixo de 2%, já que a temporada de verão teve expectativas frustradas quanto ao número de turistas no litoral catarinense.

"O fato de não repetirmos o início do ano passado com resultado negativo já nos anima um pouco mais para 2019. A reação tímida é explicável pelo atual momento, onde novamente temos incertezas. Se no ano passado havia o compasso de espera pelo resultado da eleição, o que notamos agora é a expectativa pela aprovação das reformas estruturantes no Congresso Nacional. O desenvolvimento do País e a retomada de investimentos dependem disso".