Federa��o da Agricultura v� 2020 com otimismo e expans�o das exporta��es
22/01/2020 10:00:00
O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) José Zeferino Pedrozo, está otimista com o desempenho da agricultura e do agronegócio catarinense e brasileiro.
Entretanto ele alerta para a necessidade de assegurar o abastecimento de milho.
Pedrozo prevê excelentes negócios na área de carnes.
Confira as declarações de José Zeferino Pedrozo distribuídas à imprensa nesta terça:
“Não há dúvidas de que o ano será excelente para exportação das carnes brasileiras. Porém, vamos precisar de muito milho e esse grão estará mais caro em 2020 em razão do comportamento do clima e de outros fatores”.
“Em face das volumosas exportações (mais de 40 milhões de toneladas foram enviadas ao exterior no ano passado), da seca no sul e do atraso no plantio, o presidente da FAESC prevê que deve faltar milho ainda neste primeiro semestre. “O cenário é preocupante porque, da demanda total, 96% destinam-se à nutrição animal, principalmente dos plantéis de aves e suínos”.
“O mercado interno ficará dependente da segunda safra (a “safrinha”), a ser colhida em julho, que responde por 70% da produção total de milho”.
“A safra dependerá totalmente do clima e, se as chuvas não forem suficientes, o quadro de oferta e demanda ficará extremamente desequilibrado. A agroindústria espera que a segunda safra de milho garanta o abastecimento no segundo semestre, regularizando o cenário de oferta”.
“A cadeia produtiva do segmento de carnes faz projeções otimistas para 2020, embaladas pelo consumo crescente na Ásia. Há consenso de que é possível crescer em ritmo semelhante ao de 2019, mesmo que a China (maior importadora de carne brasileira) tenha planos de retomar sua produção de suínos após o surto de Peste Suína Africana (PSA)”.
“Reorganizar e recompor a produção leva muito tempo e a Ásia inteira precisa de muita carne”.
‘Por outro lado, é crescente o número de habitantes com capacidade de consumo, o que só aumenta a demanda chinesa por proteínas. Em 2020 novos frigoríficos devem ser habilitados a exportar aos chineses. Novos mercados do continente asiático comprarão a carne brasileira, como o Vietnã, que aumentou 82,6% as suas importações de carne suína em 2019”.
“A cadeia produtiva da carne registrou crescimento em todos os indicadores do ano passado: receita, volume e preços, favorecidos pelo câmbio elevado. A carne suína embarcada ao exterior chegou a 750,3 mil toneladas ao longo de 2019 (alta de 16,2%), com faturamento de 1,5 bilhão de dólares (alta de 31,9%), números que representaram um recorde na exportação do produto”.
“Quanto à carne de frango, o país exportou 4,2 milhões de toneladas (alta de 2,8%) e obteve uma receita de 6,9 bilhões de dólares (alta de 6,4%)”.
“No ramo da carne bovina, o otimismo é semelhante, com crescimento de 10% a 15% nos embarques, tanto em receita quando em volume. Entre os novos mercados previstos estão Canadá, Coréia do Sul, México e Turquia. A liberação da carne com osso para o gigante asiático também está em discussão. Em 2019, as exportações alcançaram 1,8 milhão de toneladas e a receita chegou a 7,5 bilhões de dólares, números 12,4% e 15,5% mais altos que os de 2018, respectivamente. Os chineses compraram 494 mil toneladas, 26,7% do total”.
“As importações de carne suína pela China, que já foram recorde em 2019, devem ser ainda maiores neste ano”.
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