Grupo Mafra investe em fabrica��o de m�scaras em Blumenau para hospitais brasileiros

28/04/2020 13:15:00

Grupo Mafra investe em fabrica��o de m�scaras em Blumenau para hospitais brasileiros

Grupo Mafra, maior distribuidor de insumos hospitalares do Brasil, iniciou esta semana a produção própria de máscaras e álcool gel, em uma nova planta localizada no seu polo industrial da Cremer, em Blumenau.

A unidade faz parte de um investimento de R$ 5 milhões do Grupo para ajudar no combater a pandemia do coronavírus.

A capacidade inicial da unidade é de produzir 100.000 máscaras por dia (2.000 pacotes), o que significa mais de 2 milhões de máscaras/mês. 

O material estará disponível para o mercado dentro de aproximadamente 20 dias.

A produção de álcool-gel já está em andamento, com capacidade de 4.000 frascos de 500ml/dia.

 

Toda a produção da primeira semana será doada para órgãos públicos, governo e aos 3 mil funcionários da empresa, que estão trabalhando em turno integral para garantir o abastecimento de hospitais em todas as regiões do Brasil. 

Somadas, as doações chegam a R$ 2 milhões.

 

A nova planta empregará cerca de 150 profissionais. 

Inicialmente, serão realocados funcionários das operações de empresas do grupo, porém a ideia é que sejam gerados novos postos de trabalho no futuro. 

 

O objetivo da empresa, que tem capital 100% nacional, é baratear os custos dos insumos para os hospitais nacionais. 

“Custo-Covid” representa o pico de preços de materiais de primeira necessidade. Contempla, além do aumento do valor do produto na China, a taxa de câmbio (+25%), o frete aéreo (+6 vezes ou +600%, que passou de US$ 3/kg para US$ 20 kg) e o frete doméstico que chega a custar duas vezes mais no aéreo e até 60% mais no rodoviário.

Com a produção própria de máscaras e aventais, os preços desses produtos para os hospitais públicos e privados serão bem mais baixos do que os dos produtos importados.

 

Segundo Leonardo Byrro, CEO do Grupo Mafra, os custos com a alta do mercado internacional de materiais hospitalares subiram entre 30 e 40 vezes em relação ao que eram praticados antes da pandemia: 

 

“Com o ‘Custo-Covid’, o preço por unidade de máscara cirúrgica importada da China passou de U$0,007 para U$0,25, fora os demais custos de frete e aumento do efeito cambial”.

“Nenhum país é autossuficiente em máscaras. China, com 50%, e outros países asiáticos como Coreia do Sul, são ainda os principais fornecedores do mundo e do Brasil, respondendo por mais de 80% das máscaras e insumos similares disponibilizados ao mercado nacional”.

"Essa é uma guerra para todos e estamos confiantes de que com as parcerias público-privadas e a produção própria, aliados aos esforços de toda a indústria, importadores e dos órgãos responsáveis, teremos uma estrutura de saúde rígida o suficiente para responder ao pico da curva e desacelerar o mais rápido possível o aumento de casos no Brasil".